domingo, 18 de agosto de 2013

A critica da Bíblia, algumas observações!

Numa aula sobre Antigo Testamento o professor discorria sobre a formação da saga formativa do mesmo baseando-se na historiografia também conhecida pelas nefastas nomenclaturas de método histórico-crítico, Alta-crítica, teoria das fontes, teoria documental, teologia alemã entre outros. Algo que sempre me chama atenção é a forma arrogante que essa metodologia impõe, todas ás vezes que a vejo ser apresentada, pois a mesma menospreza, assim como o ateísmo, toda as opiniões que divergem da sua com o discurso que somente a deles é a opinião correta, digo acadêmica cientifica, e portanto a única que deve ser levada em conta, e quem estar cursando teologia deve adota-la, pois se quisermos ter um diploma confiável como o de um médico temos que aprender a separar a academia e a fé, alias se queremos pessoas para servir a comunidade devemos fazer cursos congregacionais e deixar a academia para aqueles que desejam serem teólogos de verdade, pois ensinar teologia de outro modo é não ser honesto intelectualmente!.[1]
Cara pálida, quero dizer que há outro mundo além do seu, beber em fonte rotas é prejudicial á saúde, faça um favor e dê uma olhada nos danos causados pela historiografia nas igrejas da Europa, não precisa ser sequer cristão para se estudar teologia, porem é necessário ter em considerações as palavras (atribuídas) Jesus quando o mesmo fala do fruto das arvores e de fontes de aguas, será que o Brasil vai ter um destino diferente da Alemanha se trilhar o mesmo caminho? Outra perguntinha, você já observou algo em Teologia além dos que foram produzidos por Gabler, Wellhausen, Bultmann, Tillich e CIA LTDA? Pelo que vejo há MESTREs que só enxergam o que foi ou é apresentado no seminário e quer dar do mesmo composto para os seus alunos.[2]
Algumas das questões levantadas pelos historiógrafos são.
“O cânon foi formado por conveniência politica e não por revelação!”
“O livro de Ester foi produzido para justificar a comemoração do purim, e o de Rute para ensinar ao povo o conceito do G´oel!”
O prologo do evangelho de João é simplesmente uma justificativa a Ben-Siraque!
A saga dos patriarcas são “três tradições constitutivas para a auto compreensão do posterior povo de Israel da promessa aos patriarcas”[3]
Desejo porem começar a minha observação pela ultima frase do primeiro paragrafo e lhes apresentar alguns dos (des)honestos que creem na inerrância da palavra de Deus e portanto não dão valor a ideologia que adotada pelo historicismo.
John W. Wenham é ministro ordenado da Igreja da Inglaterra. E mestre em Artes* pela Universidade de Cambridge e bacharel em Teologia pela Universidade de Londres. Exerceu as seguintes funções acadêmicas: vice-diretor de Tyndale Hall, em Bristol, e diretor de Latimer House, em Oxford. Foi capelão da Forca Aerea Real e pároco da igreja de Saint Nicholas, em Durham. E autor, entre outros, de The elements of New Testament greek [Os elementos do NT grego], Christ and the Bible [Cristo e a Bíblia] e The goodness of God [A bondade de Deus].
Edwin A. Blum é professor adjunto de teologia histórica do Seminário Teoldgico de Dallas, no Texas. £ mestre e doutor em teologia pelo Seminário de Dallas e doutor pela Universidade da Basiléa. Fez seus estudos de graduação pela Universidade Rice. E instrutor no Dallas Bible College, além de instrutor e professor assistente de Literatura do Novo Testamento e Exegese e professor assistente de teologia sistemática no Seminário Teológico de Dallas. £ professor do Trinity Fellowship de Dallas e diretor do Theological Students' Fellowship (tsf/ rv).
Gleason L. Archer é professor emérito da Trinity Evangelical Divinity School, em Deerfield, Illinois, nos Estados Unidos. Cursou o Harvard College (bacharelado e mestrado em Artes), o Princeton Theological Seminary (bacharelado em teologia), a Suffolk University Law School (bacharelado em Direito) e o Harvard Graduate School (doutorado em Filosofia). E autor de Enciclopedia de temas biblicos (Vida), Merece confiança o Antigo Testamento? (Vida Nova), In the shadow of the cross [A sombra da cruz], traduziu o comentário de Jeronimo sobre Daniel, escreveu dois comentários: The Epistle to the Hebrews [Epistola aos Hebreus] e The Epistle to the Romans [Epistola aos Romanos], e ainda Survey of Old Testament Introduction [Sumula de introdução ao Antigo Testamento]. Antes de chegar a Trinity, em 1965, serviu como pastor estagiário em duas igrejas de Nova Jersey, foi pastor assistente da Park Street Church, em Boston, Massachusetts, professor de línguas bíblicas e reitor interino do Fuller Theological Seminary, em Pasadena, na Califórnia.
J. Barton Payne foi professor de Antigo Testamento do Covenant Theological Seminary de Saint Louis, no Missouri. Cursou bacharelado em Artes na Universidade da Califórnia, Teologia no Seminário Teológico de São Francisco e especializou-se em Línguas Semíticas e Literatura Bíblica no Seminário Teol6gico de Princeton, onde também fez doutorado em AT. Foi pastor presbiteriano, presidente do departamento de graduação em at da Universidade Bob Jones, lecionou AT no Wheaton College Graduate School of Theology e tambem no Trinity Evangelical Divinity School. Foi professor e supervisor de escavacoes no Near East School of Archaelogical and Biblical Studies, na Jordania, além de diretor do Wheaton Summer Institute of Biblical Studies, em Israel. Escreveu, entre outros, An ouline of hebrew history [Esboço da história hebraica], Hebrew vocabularies [ Vocabulários hebraicos], The iminent appearing of Christ [ O retorno iminente de Cristo], Theology of the Older Testament [ Teologia do Antigo Testamento], New perspectives on the Old Testament [Novas perspectivas do antigo testamento] Encyclopedia of biblical prophecy [Enciclopédia de profecia biblica], Biblical prophecy for today [Profecia bíblica para hoje] e The prophecy map of world history [Mapaprofetico da historia do mundo]. Participou também dos comitês de tradução da The New American Standard Bible (nasb) e da New International Version (niv). Foi presidente e secretário nacional da Evangelical Theological Society, tendo também participado do conselho da icbi.

Em relação ás demais questões farei observações posteriormente.
Deus continuando abençoando a todos vós.



[1] Basicamente esse foi o discurso do professor.
[2] É a típica teologia que norteia a Superinteressante e outras mídias anticristãs.
[3] Schmidt, Werner H. Introdução ao Antigo Testamento, tradução Anne Marie Hõhn I. São Leopoldo, RS : Sinodal, 1994. 3ª edição. Pag. 18
[4] As descrições dos autores apresentados aqui foram extraídas de Norman L. Geisler (org.); A inerrância da Bíblia Tradução Antivan Guimaraes Mendes São Paulo editora Vida, 2003.