Numa aula sobre Antigo Testamento o professor discorria
sobre a formação da saga formativa do mesmo baseando-se na historiografia também
conhecida pelas nefastas nomenclaturas de método histórico-crítico, Alta-crítica,
teoria das fontes, teoria documental, teologia alemã entre outros. Algo que
sempre me chama atenção é a forma arrogante que essa metodologia impõe, todas ás
vezes que a vejo ser apresentada, pois a mesma menospreza, assim como o
ateísmo, toda as opiniões que divergem da sua com o discurso que somente a
deles é a opinião correta, digo acadêmica cientifica, e portanto a única que
deve ser levada em conta, e quem estar cursando teologia deve adota-la, pois se
quisermos ter um diploma confiável como o de um médico temos que aprender a
separar a academia e a fé, alias se queremos pessoas para servir a comunidade
devemos fazer cursos congregacionais e deixar a academia para aqueles que
desejam serem teólogos de verdade, pois ensinar teologia de outro modo é não
ser honesto intelectualmente!.[1]
Cara pálida, quero dizer que há outro mundo além do seu, beber
em fonte rotas é prejudicial á saúde, faça um favor e dê uma olhada nos danos
causados pela historiografia nas igrejas da Europa, não precisa ser sequer cristão
para se estudar teologia, porem é necessário ter em considerações as palavras (atribuídas)
Jesus quando o mesmo fala do fruto das arvores e de fontes de aguas, será que o
Brasil vai ter um destino diferente da Alemanha se trilhar o mesmo caminho? Outra
perguntinha, você já observou algo em Teologia além dos que foram produzidos por
Gabler, Wellhausen, Bultmann, Tillich e CIA LTDA? Pelo que vejo há MESTREs que só
enxergam o que foi ou é apresentado no seminário e quer dar do mesmo composto para
os seus alunos.[2]
Algumas das questões levantadas
pelos historiógrafos são.
“O cânon foi formado por conveniência
politica e não por revelação!”
“O livro de Ester foi produzido
para justificar a comemoração do purim, e o de Rute para ensinar ao povo o
conceito do G´oel!”
O prologo do evangelho de João é simplesmente
uma justificativa a Ben-Siraque!
A saga dos patriarcas são “três tradições
constitutivas para a auto compreensão do posterior povo de Israel da promessa aos
patriarcas”[3]
Desejo porem começar a minha
observação pela ultima frase do primeiro paragrafo e lhes apresentar alguns dos
(des)honestos que creem na inerrância da palavra de Deus e portanto não dão
valor a ideologia que adotada pelo historicismo.
John W. Wenham é ministro ordenado da Igreja da Inglaterra.
E mestre em Artes* pela Universidade de Cambridge e bacharel em Teologia pela
Universidade de Londres. Exerceu as seguintes funções acadêmicas: vice-diretor de Tyndale
Hall, em Bristol, e diretor de Latimer House, em Oxford. Foi capelão da Forca Aerea Real e pároco da igreja de
Saint Nicholas, em Durham. E autor, entre outros, de The elements of New Testament greek [Os elementos do NT grego], Christ and the Bible [Cristo e a Bíblia] e The goodness of God [A bondade
de Deus].
Edwin A. Blum é
professor adjunto de teologia histórica do Seminário Teoldgico de Dallas,
no Texas. £ mestre e
doutor em teologia pelo Seminário de Dallas e doutor pela Universidade da Basiléa. Fez seus estudos de
graduação pela Universidade Rice. E
instrutor no Dallas Bible College, além de instrutor e professor
assistente de Literatura do Novo Testamento e Exegese e professor assistente de
teologia sistemática no Seminário Teológico de Dallas. £
professor do Trinity Fellowship de Dallas e diretor do Theological Students'
Fellowship (tsf/ rv).
Gleason L. Archer é professor emérito da Trinity
Evangelical Divinity
School, em Deerfield, Illinois, nos Estados Unidos. Cursou o Harvard College
(bacharelado e mestrado em Artes), o Princeton Theological Seminary
(bacharelado em teologia), a Suffolk University Law School (bacharelado em
Direito) e o Harvard Graduate School (doutorado em Filosofia). E autor de Enciclopedia de temas biblicos (Vida), Merece confiança o Antigo Testamento? (Vida Nova), In the shadow of the cross [A sombra da cruz], traduziu o comentário de Jeronimo sobre
Daniel, escreveu dois comentários: The Epistle
to the Hebrews [Epistola aos Hebreus] e The Epistle to the
Romans [Epistola aos Romanos], e
ainda Survey of Old Testament Introduction [Sumula de
introdução ao Antigo Testamento]. Antes de chegar a Trinity, em 1965,
serviu como pastor estagiário em duas igrejas de Nova Jersey, foi pastor
assistente da Park Street Church, em Boston, Massachusetts, professor de línguas
bíblicas e reitor interino do Fuller
Theological Seminary, em Pasadena, na Califórnia.
J. Barton
Payne foi professor de Antigo Testamento do Covenant Theological Seminary de Saint Louis, no Missouri. Cursou bacharelado em Artes na Universidade da
Califórnia, Teologia no Seminário Teológico de São Francisco e especializou-se em Línguas Semíticas e Literatura
Bíblica no Seminário Teol6gico de Princeton, onde também fez doutorado
em AT. Foi pastor presbiteriano, presidente do departamento de graduação em at da
Universidade Bob Jones, lecionou AT no Wheaton College Graduate School
of Theology e tambem no Trinity Evangelical Divinity School. Foi professor e supervisor de escavacoes no Near
East School of Archaelogical and Biblical Studies, na Jordania, além de
diretor do Wheaton Summer Institute of Biblical Studies, em Israel. Escreveu, entre outros, An ouline
of hebrew history [Esboço da
história hebraica], Hebrew vocabularies [ Vocabulários hebraicos], The iminent appearing of Christ [ O retorno iminente de Cristo], Theology of the Older Testament [ Teologia do Antigo Testamento], New perspectives on the Old Testament
[Novas perspectivas do antigo testamento] Encyclopedia of biblical prophecy
[Enciclopédia de profecia biblica], Biblical prophecy for today [Profecia bíblica para hoje] e The prophecy map of world history [Mapaprofetico da historia do
mundo]. Participou também
dos comitês de tradução da The New American Standard Bible (nasb) e da New
International Version (niv). Foi presidente e secretário nacional da
Evangelical Theological Society, tendo também participado do conselho da
icbi.
Em relação ás demais questões farei observações
posteriormente.
Deus continuando abençoando a todos vós.
[1]
Basicamente esse foi o discurso do professor.
[2] É a
típica teologia que norteia a Superinteressante e outras mídias anticristãs.
[3] Schmidt,
Werner H. Introdução ao Antigo Testamento, tradução Anne Marie Hõhn I. São Leopoldo,
RS : Sinodal, 1994. 3ª edição. Pag. 18
[4] As descrições dos autores apresentados aqui
foram extraídas de Norman L. Geisler (org.);
A inerrância da Bíblia Tradução Antivan Guimaraes Mendes São Paulo editora Vida, 2003.