quinta-feira, 17 de maio de 2012

Clima


Clima
O ar quente do Mediterraneo traz invemos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das Auras, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. o verão, de maio a setenbro é quente e seco, passando de e 38º no vale do Jordão e junto ao mar Morto.
Entre a região moderada mediterrâneo e as condições severas e árida do deserto, há um clima intermediário de estepe nessa regiao, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordania, chove todo ano cerca de 20-30 centimetros ao passo que nas regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm pw ano.
Há quern diga que a região passou por mudaças climaticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não ha indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosao do solo e uma lenta desertificagao da area. A necessidade de madeira nas construcões e para servir de combustivel exauriu o que antes era uma regiao de carvalhos, de pinheiros e de acacia. (Desde 1948, o governo de Israel tern desenvoivido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras tambem destruiu o pasto natural, transformando grandes extensoes de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento e o centro do vale do Jordao, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordao" (Jr 12.5).
A economia tradicional da Palestina era agricola. 0 trabalho de pastores predominava nos terrenos mais pobres e nos mais altos, ao passo que a lavoura se desenvolvia nos vales em que choviam pelo menos 20 cm todos os anos. A rivalidade por causa da terra era muitas vezes fonte de conflito no AT, conforme retratam ashistorias de Abraao e de L6, podendo tambem explicar o confronto entre Caim e Abel.
O climatem algumas peculiaridade devido a variada configuração do relevo exemplo claro é que a trezentos metros abaixo do nivel do mar, o vale do Jordão, tem urn excelente clima no invernono lago de Tiberíades situa-se em uma depressão, duzentos e treze metros abaixo do nivel do mar, e o clima semitropical é bastante saudável. Entretanto era, com frequencia, sujeito a tempestades repentinas e violentas, em virtude da colisão do ar frio dos montes nevados do Libano com o ar mais aquecido acima do lago. E muito piscoso, sendo a pesca uma atividade importante (cf. Mt 4.18-22; Mc 1.16-20).
O clima ensolarado, aliado as terapêuticas fontes sulfurosas perto de Tiberiades, fez dela uma meca dos enfermos, solo fertil para o ministerio de cura de Jesus (Mc 1.32-34)[i].

GEOGRAFIA HUMANA DA PALESTINA


Quando os hebreus chegaram a Terra Prometida lá encontraram alguns habitantes  nativos da palestina. Entre esses povos estavam os Cananeus (Dt 9:5); os Amorreus (Nm 15:15); Heteus (Gn 10:15); Heveus (Gn 10: 15-17); Jebuseus (Js 10:23,24); Perizeus (Gn 10:15-20); Refains (Js 11:21; Dt 2:10,11); Girgazeus (Gn 10:16).
Os hebreustinham, um estilo diferenciado de vida, de expressão e de pensamento, com relação aos povos que estavam em sua volta, porém em grande parte da sua vivencia em muito se assemelhava aos seus vizinhos apresentaremos apenas algumas delas;
 Constituição das Tribos A tribo e um grupo autonomo de famflias que se consideram descendentes de um mesmo antepassado. Ela e denominada segundo o nome ou o sobrenome de seu antepassado, precedido ou nao de "filhos de". Os exemplos arabes sao inumeraveis. Na Bfblia, o grupo dos descendentes de Amaleque, de Edom, de Moabe, sao chamados Amaleque, Edom, Moabe sem a adicao de "filhos de". Contudo, se diz "Israel" ou "filhos de Israel", "Juda" ou "filhos de Juda" etc., e sempre "filhos de Amom", exceto dois casos, dos quais um e textualmente incerto. No lugar de "filhos", pode-se dizer "casa" (no senti-do de famflia, descendencia): "a casa de Israel", sobretudo, "a casa de Jose"
Outra questão a ressaltar é sobre a solidariedade tribal O vinculo de sangue, real ou suposto, cria uma solidariedade entre todos os membros da tribo. E um sentimento extremamente vivo, que persistiu por muito tempo depois da sedentarizagao. A honra e a desonra de cada membro repercute em todo o grupo. Uma maldição se estende a toda a raça e Deus castiga as faltas dos pais nos filhos até a quarta geração, Ex 20.5. Um chefe valoroso honra a toda uma famflia, enquanto que um grupo inteiro sofre as consequencias do erro de seu dirigente, II Sm 21.1.
Essa solidariedade se expressa de modo particular no dever que se impoe ao grupo de proteger seus membros fracos e oprimidos. Essa e a obrigação por tras da instituitjao do go'el, que excede as condições do nomadismo e bons exemplos é o de Lameque e a sua vingaça e a história de Rute e Boaz.
1)                       O lugar da Mulher na Sociedade. De um modo geral os orientais dos tempos antigos relegavam a mulher a uma condição bastante inferior á do homem.
2)                       Saudações. Estas sempre eram prolongadas no oriente. Jesus, por exemplo,mandou aos seus discípulos que a ninguém saudasse pelo caminho juntamente para poupar tempo (Lc. 10:4)
3)                       Enterros e manifestações de luto. Constatada a morte, o corpo do falecido era levado e enrolado com faixas ou lençóis impregnados de perfumes.
4)                       Habitações

1)                       Tendas. Este era o tipo mais primitivo de habitação palestínica de um modo geral de todo o oriente. A primeira referência a tenda na Bíblia temos em Gn. 4.20. Originalmente parece que era feitas de pele de cabra; depois evoluíram para tecido de pelos de cabra de uma qualidade especial (de pelo longo, escuro, muito resistente).
2)                       Cabanas. Eram ranchos feitos de estacas encimando varas cobertas de ramos ou folhagens, ou mesmo de tecido, destinados á permanência mais prolongados no local.
3)                       Tabernáculo. É termo que significa simplesmente “habitação” e que tanto pode ser uma tenda como uma cabana. Entretanto, na Bíblia esta palavra é aplicada especificamente á tenda que durante a peregrinação dos israelitas pelo deserto servia para o culto de Deus.
4)                       Casas: Pelas escavações arqueológicas conclui-se que na Palestina as casas eram feitas de pedra, de tijolos e de madeira (menos comum), dependendo que era mais encontradiço na região.
5)                       Torres de Vigia. Eram armações de estacas e galhos,como as cabanas, com uma plataforma de 2 m a 2,5 m de altura para facilitar a vigilância dos pomares e das lavouras (Is. 5:2; Mc. 12:1).
6)                       Palácios. Estas eram  as residências reais, construídas com requintes de luxo, em estilo que variavam com a época de influência histórica-egício, fenício, assírio, persa, grego, romano (os últimos do Novo Testamento).
 4) Mobília
A mobília dos antigos no oriente era bem reduzida. Nas tendas geralmente nada mais havia senão tapetes ou esteiras servindo como divã, cadeira, mesa e cama, pois os orientais tinham por costume sentar-se no chão sobre as pernas cruzadas. Os candeeiros eram de barro ou metal em forma de pires, com uma espécie de “beiço” num certo ponto da borda para os descanços do pavio, que era de algodão ou lã. O combustível comumente era o óleo de olívia (azeite) ou de sêsamo (gergelim).
5)                       Alimentação
Pão, leite, mel, legumes, frutas, farinha, azeite e vinho eram a base alimentar, A carne geralmente aparecia somente em ocasiões festivas. Também o peixe era comum nas proximidades dos lagos e mares. O pão era feito de farinha de trigo, cavada, centeio ou milho.
6)                       Vestuário
Este era venfeccionado de algodão, seda, linho ou lã.
(1)             Peças do Vestuário masculino Túnico – era uma camisola de algodão ou linho, sem mangas, chegando até os joelhos. A túnica dos ricos e do sacerdotes tinha margens compridas e largas. Manto ou capa – era uma peça de fazenda geralmente de lã que se usava por sobre a túnica, servindo também como cobertor, tapete, sela, etc.
(2)             Peças do Vestuário feminino. As mulheres usavam as mesmas peças,mais porém longas e mais ornamentadas, exceto o turbante. As mulheres usavam o véu sobre o resto quando apareciam em público. Quanto aos ornamentos e enfeites, apreciavam pendentes no nariz, nos beiços e nas orelhas; anéis e pulseiras; diademas na cabeça. (Is. 3:16 – 24). A pintura em volta dos olhos já era conhecida nos dias de Jezabel (II Reis. 9:30).
7)                       Dinheiro, Pesos e Medidas
O intercâmbio comercial palestino sofreu as constantes influências políticas estrangeiras. O uso mais remoto de permuta de valores entre os povos orientais era feito pela simples troca de mercadorias. Depois entrou em uso a troca de um certo peso de metais preciosos – em forma de pó, pipetes ou barras (cunhas)- pelos objetos ou propriedades imóveis. O siclo, portanto, era de um padrão de peso que variava conforme o metal que se pesava (prata, ouro ou cobre). Talento era outro peso, para metais preciosos, usando para valores maiores ( como entre nós hoje usamos arroba, tonelada, etc.). O siclo cunhado (no valor de um e meio siclo) apareceu pela primeira vez, entre os hebreus por volta do ano 143 a. C., nos dias do sacerdócio de Simão Macabeu, quando exerceu autoridade sobre a Palestina Antíoco VII da silva.

(1)                       Dinheiro.

a)   ShekeL ou Siclo era a unidade básica de peso entre os Hebreus que servia também como padrão de valor antes da cunhagem de moedas.
b)   Óbulo ou Gera era submúltiplo de siclo, ou seja a sua vigéssima parte (Nm 18:16).
c)   Beca, outro submútiplo de siclo, era igual a 10 óbulos ou meio siclo (Ex 38:26).
d)   Arrátel – 300 gramas.
e)   Mane, mútiplo de siclo, valendo 50 siclos, ou cerca de 800 gramas era também chamado Mina.
f)    Talento – 3.000 siclos, aproximadamente 50 quilômetros, ou 60 Minas.
Moedas cunhadas:
a)              Dárcio – a moeda cunhada Persa mais antiga, conhecida pelos Hebreus no período da restauração (2:69), valendo, segundo John D. Davis, um Dólar.
b)              Shekel ou siclo – a primeira moeda cunhada Judaica (Shekel e meio Shekel de prata e a subdivisão em quartos de cobre, chamados leptos).
c)               Dracma – moeda grega, e Denário – moeda Romana, ambas valiam um quarto de Shekel ou Siclo. Dídracma, meio Siclo, era a moeda do tributo (Mt 17:24).
d)              Estáter – Moeda Romana, igual a um Siclo ou Shekel Judaico.
e)              Ceitil – Moeda Romana, também chamada sescum, valia um oitava parte de um as (Lc 12:6; Mt 10:29). Dois  Certis equivaliam a um quadrante e 4 quadrantes a um as ou asse.
(2)                       Pesos. Segundo Levítico 19:36, os Hebreus desde os tempos mais remotos de sua nacionalidade usavam pesos e medidas para avaliar o dinheiro e outros artigos comerciais. Os pesos referidos na Bíblia são os seguintes: óbulo ou gera. Shekel ou siclo, beca,arrátel, mane ou mina, e talento, cujos valores já foram apreciados na primeira parte do tópico sobre dinheiro.
(3)                       Medidas.
Medidas de comprimento.

a)                        Cúbito ou Côvado – a unidade principal que variava entre 45 e 55.
b)                        Dedo ou Dígito – correspondendo á largura de um dedo; cerca de 2 cm.
c)                         Mão – cerca de 4 dedos.
d)                        Palmo – aproximadamente 23 cm.
e)                        Vara ou Cana de medir – igual a 6 côvados ou cúbitos.
f)                          Braça (medida grega) cerca de 2,20 m (At 27:28).
g)                        Estádio (medida grega equivalente ao comprimento da pista do estádium de Olímpia, centro de competições atléticas) igual a 185 m.
h)                        Milha (medida Romana) equivalente a 1.500 m.
i)                          Caminho de um Sábado – correspondia a 1.000 m, aproximadamente, e originou-se do costume observado no deserto, junto do Sinai, de não se percorrer no Sábado distância maior que a do arraial até o Tabernáculo.
  Medida de Superfície – Geira, que segundo Angus, “é uma espaço de terra que uma junta de bois pode lavrar num dia”. Evidentemente as dimensões exatas da geira não é possível estabelecer, mas os autores opinam em torno de 2.500 m2.
    Medida de capacidade.
    Para secos:

a)              Éfa – unidade padrão contendo cerca de 36 litros.
b)              Alqueire, Seá ou três medidas – a terça parte de um éfa; mais ou menos 12 litros. (Nota: alguns autores são apenas 8,5 litros).
c)               Gomer, ou Omer – a décima parte de um éfa (Ex 16:36), cerca de 3,6 litros.
d)              Cabo ou medida – aproximadamente 1,5 litros.
e)              Homer ou Coro – 10 éfas, ou 360 litros.
Para líquidos:

a)                                        Bato – a unidade básica, igual a éfa, com capacidade de 36 litros (Ez 45:11).
b)                                        Hin – uma sexta parte de éfa; 6,6 litros.
c)                                         Logue – um doze avos de um hin, ou seja, cerca de meio litro.
d)                                        Almude ou Metreta – igual ao Bato (36 litros).
e)                                        Léteque – cinco batos; aproximadamente 180 litros.

  Nota: Algumas destas medidas variam de acordo com os autores e investigadores que nem sempre tiveram ao seu alcance as melhores fontes. Nesta tabela baseamo-nos em Joseph Angus e John D. Davis, considerados os melhores.
Calendário e festas de Israel.
(1)                     O Calendário Judaico apresenta as seguintes divisões do tempo e maneiras de conta-lo.
a)                               Dia – Este era contado do pôr do sol até o pôr do sol do dia seguinte (Gn.1:15). Embora o termo também significasse o período da luz nas 24 horas. Quanto á subdivisão do dia, no Antigo Testamento, nota-se que o sistema de horas era desconhecido. Costumava-se dividir o dia simplesmente em peródo com a nomenclatura seguinte: Manhã – das 6 horas até as 10 horas ou pouco mais; Calor do dia – das 10 horas até 14 ou 15 horas; Fresco do dia – das 15 horas ás 18 horas. O período da noite obedecia a uma divisão em três vigílias: Primeira vigília – das 18 horas até a meia noite; Segunda vigília – de meia noite ás 3 horas; Terceira vigília – das 3 ás 6 horas da manhã. Já no Novo Testamento temos a seguinte subdivisão do dia: Terceira hora do dia – 9 horas; Sexta hora do dia – 12 horas; Nona hora do dia – 15 horas; Décima segunda hora do dia – 18 horas. Ao passo que a noite era dividida em quatro vigílias: Primeira vigília – das 18 ás 21 horas; Segunda vigília – das 21 horas á meia noite; Terceira vigília – de meia noite ás 3 horas, também designada pela expressão “o cantar do gado”, Quarta vigília – das 3 ás 6 horas, também chamada “a manhã”.
b)                               Semana – Esta era de sete dias chamados pelos os ordinais – “primeiro dia”... etc., ainda que o sexto dia geralmente fosse denominado “o dia da preparação” e o sétimo, pelo seu caráter sagrado, “o sábado” (descanso).
c)                               Meses – A observação das fases da lua determinou a divisão do (ano) em doze meses ou período de 29 e 30 dias alternadamente, em cujos nomes percebe-se a raiz cananéia, bem como a babilônia: Abib (mais antigo) ou Nisá (pós-exílico) era nome do primeiro mês correspondente ao fim de março ou começo de A bril, Zife (Zive) ou lar, Sivã, Tamuz, Ab, Elul, Etanim ou Tishiri, Bul (Chesvan ou Marchesvan) Kislev, Tebet, Shebay e Adar.
d)                              Anos – No calendário hebreu havia o ano religioso, que começava com a Páscoa no dia do mês de Abib ou Nisã (março ou abril) e o ano civil, cujo o início era assinalado com as Festas das Trombetas no dia 2 de Tishiri ou Etanim (correspondendo ao final de setembro ou começo de outubro). Haviam, também, de 7 em 7 anos um ano sabático (Ex.23:10;11) para o descanso do solo, destinação da produção espontânea para os pobres e peregrinos e cancelamento das dívidas, e o ano do Jubileu, ou seja, cada 50º ano, quando todos os escravos hebreus eram libertados a as terras vendidas restituídas aos primitivos donos ou seus legítimo descendentes.
(2)                     As Festas de Israel.  Os Judeus celebravam sete festas religiosas anualmente, sendo que cinco eram da época Mosaica e duas de épocas posteriores. A mais importante  delas – ás quais um Judeu homem não podia faltar por exigência da lei – eram três: a da Páscoa, a de Pentecoste e a dos Tabernáculos. (Ex. 23:14-19).
a)                       Páscoa, também chamada Festa dos pães Asmos ou dias dos Asmos, era celebrada de 14 a 21 do mês de Abib ou Nisã, o 1º do ano religioso.
b)                       Pentecoste, denominada também Festa das Semana, Festa da Ceifa ou Festa das Primícias. Celebrava-se 50 dias (ou 7 semanas) após a Páscoa, no 3] mês, Sivã, e durante um dis.
c)                       Tabernáculo, festa conhecida também como a da Colheita, Festa do Senhor ou simplesmente “a festa” (Lv.23:33-34; Dt.16:13-15; João.7:37), celebrava-se no 7º mês, Tishiri, e durava 7 dias (15 a 21).
d)                       Trombetas ou Lua Nova era observado no 1º e 2º dias de Tishri, o 7º mês porque assinalava a 7º lua nova do ano religioso e o início do ano civil.
e)                       Dia de Expiação. Este era o dia 10 do 7º mês, Tishri, e observado com abstençao dos trabalhos e com jejum.
Purim. (Ester.3:7; 9:21-25) Festa instituída para comemorar o livramento dos Judeus que habitavam a Pérsia nos dias da perseguição planejada por Hamã, que visava o extermínio total da raça Judaica nos domínios persas


[i] Dowley, Tim (ed.). Atlas Vida Nova da Bíblia e da História do Cristianismo. Vida Nova: São Paulo, 1997.

Palestina, Canaã ou Terra Santa


Palestina, Canaã ou Terra Santa

Geralmente a terra prometida é chamada de Palestina, Canaã ou Terra Santa
Palestina recebe o nome da tribo pelishtim (filisteus), tribo alistada entre os Povos do Mar. Eles se estabeleceram ao longo da costa meridional no século XX a.C. No séculoV, Heródoto referiu-se a área como "Síria Filisteia".1 Esse nome, porem, não e empregado no Antigo Testamento,2 que prefere "terra de Canaã" por causa de seus principais habitantes, os cananeus. Com o estabelecimento dos israelitas, a área passou a ser chamada "Israel" ou "terra de Israel" (ISm 13.19, etc.). O nome Terra Santa (cf. Zc 2.12) passou a ser de uso comum na Idade Media, em ligação com as Cruzadas.
Canaã O nome de "Canaã" se aplica à terra que existe entre gaza ao sul e Hamã no norte, ao longo da costa oriental do Mediterrâneo (Gn 10.15-19). Os gregos, em seu comércio com Canaã, durante o primeiro milênio a.C. se referem a seus habitantes como fenícios, um nome que provavelmente teve origem na palavra grega para designar a "púrpura" [i], uma tintura têxtil de cor avermelhada desenvolvida em Canaã. Já no século XV a.C. o nome "Canaã" se aplicava em geral à província egípcia na Síria ou pelo menos à costa fenícia, um centro da industria da púrpura. Conseqüentemente, as palavras "cananeu" e "fenício" têm a mesma origem cultural geográfica e histórica
Alguns veem vantagem em empregar o nome Palestina em lugar de Israel ou Canaãé que ele inclui a terra nos dois lados do rio Jordão, i.e., a Cisjordânia (oeste) e a Transjordania (leste). A Palestina estende-se das encostas sulinas do monte Hermom, a mais alta montanha da área (2.814 m.), a extremidade do deserto do sul (o Neguebe), limitada no oeste pelo mar Mediterraneo (ou Oriental) e no leste pela estepe árabe. Essa e o território "desde Da ate Berseba" (Jz 20.1; ISm 3.20).
Convém ressaltar alguns pontos 1. A promessa de Deus a Abraão incluia uma área maior que a Palestina. Genesis 17.8 menciona simplesmente "toda a terra de Canaã";2.  A palavra Palestina não se encontra na Bíblia; 3. Os filisteus habitavam em cidades costeira, e portanto o termo não poderia designar terras a leste do Jordão; 4. O nome tem cunho antissemita, pois passou a designar tanto a Cisjordânia quanto a Transjordania, somente após imperadores romanos que eram declaradamente antissemitas subiram ao trono.
mas em outras partes a terra da promessa estende-se ao norte ate "a entrada de Hamate" (na atual Síria) e ao sul ate o "ribeiro do Egito" (uadi el Arish, no norte do Sinai; uadi e um curso de agua que fica seco fora da estação chuvosa; cf. Nm 34.1-12). Sob Davi e Salomão, Israel alcançou sua maior extensão ocupando a maior parte desse território, além de grande parte da Transjordania, ainda que a promessa não a incluísse (Nm 34.12).

Quatro Áreas Distintas

1. A PlanícieMarítima, Essa planície vai desde orio Leontes, ao norte, a oito quilômetros ao norte deTiro, até o deserto para além de Gaza, ao sul. Omonte Carmelo, entretanto, interrompe esse vale. Apartir do Carmelo para o sul, até Jope, a região éconhecida como planície de Sarom; e então comoSefelá, desde Jope até o ribeiro de Gaza, na direçãosul. Mais ao sul ainda, fica a área conhecida comoplanície da Filístia.
2. Cadeia Central. Conforme foi dito acima, asmontanhas do Libano internam-se Palestina adentro;e nos distritos da Galiléia, da Samaria e da Judéia háextensões mais baixas dessa cadeia. A Alta Galiléiadispõe de certo número de colinas, algumas das quaisentre 600 e 900 m de altura, ou mesmo pouco mais, eoutras chegando até os 1200 m de altitude. Abaixodamos as altitudes dos principais montes e colinas daPalestina. A Baixa Galiléia forma um triângulomalfeito, limitado pelo mar da Galiléia e pelo rioJordão, até Bete-Seã, a leste, e pela planície deEsdrelom, a sudeste. Colinas mais baixas sãoencontradas ali. O monte Tabor chega a 562 m, e omonte Gilboa a 502 m de altitude. A planície deEsdrelom intercepta a região central. Ao sul dessaárea há muitos wadis. O monte Gerizim chegaaos 869 m de altura, onde ficava a cidade de Samaria.De Bete! a Hebrom, na Judéia, a serra continua echega à altura de 670 m. Betel está a uma altitudemédia de 792 m; Belém, a 778 m; Hebrom, a 927 m.
3. O Vale do Rio Jordão. Na verdade, esse vale éuma profunda e longa garganta. Desde a altitude de518 m, no monte Hermom, vai descendo rapidamentena direção do mar Morto, que já fica a 375 m abaixodo nível do mar. E o mar Morto, propriamente dito, ébastante profundo; seu fundo fica a 396 m abaixo desua superfície, tornando esse o lugar mais baixo à facedo planeta. Na verdade, tudo isso faz parte da falhageológica que percorre daí até o mar Vermelho e entrana parte oriental da África.
4. A Palestina Oriental. Temos aí um extenso platô,a maior parte do qual mantém-se a uma altitude demais de 900 m. Essa área incluía localidades comoBasã, Gileade e Moabe. Está dividida por Quatro rios:o Iarmuque, o Jaboque, o Amom e o Zerede. Os doisprimeiros são tributários do Jordão. Mas o Amom e oZerede deságuam diretamente no mar Morto. Ao suldo mar Morto fica a Arabá, rica em cobre, que seespraia até Eziom-Geber, no extremo norte do marVermelho.

Elevações e alguns acidentes geográficos notáveis

Monte Hermom, 3050 m; monte Catarina, noSinai, 2460 m; BebelMouse, no Sinai, 2145 m; Jebelet-Tyh, no Sinai, 1312 m; Jebel er-Ramah, 915 m;Hebrom, 824 m; monte das Oliveiras, 774; Safete, 762 m; monte Gerizim, 732 m; Damasco,667 m; monte Tabor, 533 m; passo de Zefate, 438 m;deserto de et-Tyh, 427 m; Nazaré, 2SOm; planície deEsdrelom, 140 m; lago de Tiberíades, 26 m abaixo donível do mar; a Arabâ, em Cades, 28 m abaixo donível do mar; o mar Morto, 375 m abaixo do nível domar; o fundo do mar Morto, 771 m abaixo do nível domar morto.
Há cerca de seiscentos e vinte e dois locais, somente na parte ocidental do Jordão, o que nos dá uma idéia do enorme número de lugares mencionados nas Escrituras[ii]

Hidrografia
MAR
Os principais mares, conhecidos pelos israelitas, eram o Mediterraneo, o Mar Vermelho, o Mar Morto e o mar de Galileia. Referindo-se ao Mediterraneo, diziam o mar, grande mar, e mar dos filistinos, ou mar posterior ou ocidental.O Mar Morto tinha vários nomes como Mar Salgado, mar oriental, mar de Árabe ou da planície.O mar de Galileia também se denomina mar de Quinerete, Lago de Genesare e mar  de Tiberíades.
No hebraico, «rugido,.. Portanto, é palavra aplicávelao mar ou a um rio, sempre que as águasse mostrarem turbulentas. Por extensão, os hebreususavam essa palavra hebraica, yam, para indicartambém o oeste (vide), por ser a direção onde seachava o mar, para qualquer observador da Palestina.No grego-encontramos a palavra htálassa, «mar-, portodo o Novo Testamento, mas, em Atos 27:5.. emalusão ao mar Mediterrâneo, encontramos a expres-são em conjunto compélagos, com o sentido demaraberto...
Quatro "mares» formam o pano de fundo doseventos bíblicos, cada um deles figura nos registrosbíblicos com certa variedade de nomes, a saber:
1. Mar Vermelho, com freqüência, referido como"o mar» ou como "mar do Egito». Esse foi umobstáculo que os israelitas tiveram de vencer, em suamarcha para fora do Egito. E, uma vez que tinhamatravessado em segurança, vendo as suas águas sefecharem sobre as tropas egípcias perseguidoras, elesnunca mais retornaram ali. Após essa travessia, essemar só é mencionado uma vez, em I Reis 9:26,quando Salomão edificou uma flotilha e uma basemarítima no golfo de Ácaba, com propósitoscomerciais.
2. Mar Mediterrâneo. Esse mar aparece pelaprimeira vez em Êxodo 23:31, com o nome de "mardos filisteus», visto que as costas marítimas, então eainda durante muito tempo, foram mantidas na possedesses rivais do povo de Israel. No trecho de Josué 1:4SS, esse mar é chamado de Grande Mar (vide), sendoessa a designação usada em todas as descriçõestopográficas acerca do estabelecimento do povo deIsrael na terra de Canaã. Nos trechos de Joel 2:20 eZacarias 14:8, esse mar é chamado de "marocidental», Nesses dois trechos há um contrasteintencional entre esse «mar ocidental» e o «maroriental.., respectivamente, o mar Mediterrâneo e omar Morto, este último no outro flanco da regiãomontanhosa da Judéia. De fato, por mais diferentesque sejam esses dois corpos de água, para os escritoresdo Antigo Testamento, a nação de Israel eraconcebida como que apertada entre esses dois mares.
3. Mar Morto. O primeiro nome dado a esse mar éMar Salgado» (Núm. 34:12) e, então, "mar doArabá (Deu. 3: 17). Dai por diante, temos o "maroriental», em Joel 2:20 e Zacarias 14:8. Paralelamenteao «mar da Galiléia», o nome «mar» é dado, nessecaso, ãquilo que, na verdade, é apenas um lago (cf. omar Cáspio, que é um lago). Diferente do mar daGaliléia, entretanto, o mar Morto não tem escoadouro-seu nivel é mantido mediante uma elevadíssimataxa de evaporação em sua superfície. O mesmofenômeno é responsável por suas águas extremamentesalinas, e o mar Morto é contrastado com oMediterrâneo pelo fato de que não há peixe em suaságuas, devido ao alto teor salino. Uma das visões dosprofetas Ezequiel e Zacarias era que suas águas.
VALES
O vale do Jordão representa uma das mais fascinantes zonas do mundo. Além dele, a uns 64 quilômetros para o norte do mar da Galiléia, se fecha na altura do monte Hermom com uma altitude de 2793 metros. Ao sul, o vale do Jordão alcança seu ponto mais baixo no mar Morto, a uns 389 metros por debaixo do nível do mar. Quatro correntes de água, uma procedente da planície ocidental e três do monte Hermom, se combinam para formar o rio Jordão a uns 16 quilômetros ao norte do lago Hule. Desde o lago Hule [1], que estava a uns 6 quilômetros de longitude e a 2 metros por acima do nível do mar, o rio Jordão desce num curso de 32 quilômetros a 209 metros por debaixo do nível do mar, rumo ao mar da Galiléia. Esta massa liquida de aproximadamente 24 quilômetros de longitude, era também conhecida como o mar de Cinerete, em tempos do Antigo Testamento. Numa distância de 97 quilômetros, o Jordão, com uma largura média de 27 a 30 metros, serpenteia ao sul num curso de 322 metros rumo ao mar Moro, caindo 183 metros mais por debaixo do nível marítimo. A zona do vale, que é atualmente um grande passo natural entre duas fileiras de montanhas, é às vezes conhecida como Ghor. Começando com uma largura de 6 quilômetros, no mar da Galiléia, se abre até 11 quilômetros em Betsão, estreitando-se até uns 3 quilômetros, antes de expandir-se a 23 quilômetros em Jericó, dentro de 8 quilômetros do mar Morto. Em tempos bíblicos este lago era chamado de Mar Salgado, já que suas águas têm o conteúdo de um 25% de sal. Muito verossimilmente o vale de Sidim, no extremo meridional deste mar de 74 quilômetros de longitude, era o lugar onde estavam localizadas as cidades de Sodoma e Gomorra nos dias de Abraão [2]. Ao sul do Mar Morto, se estende a região desolada e desértica conhecida como Araba. Nos 105 quilômetros distância até Petra, este deserto se eleva a 600 metros, descendo depois até o nível do mar a 80 quilômetros de distância, no golfo de Ácaba[iii].
No hebraico, temos cinco palavras diferentes traduzidas por «rio», «ribeiro», «canal», etc. E no grego é potamós, «rio». As terras biblicas incluem as duas grandes áreas de civilização ribeirinha do mundo antigo - as regiões do Nilo e do Eufrates. Nessas regiões, onde os respectivos rios permitiam a vida., sendo adorados como doadores da vida, era apenas. natural que os rios formassem a principal caracteristica geográfica na consciência do povo. E por essa razão que. algumas vezes. a Biblia se refere simplesmente ao «rio» ou ao «grande rio» (ver Jos. 1:4; Apo, 9:14; 16:12), mediante cujo nome devemos pensar ou no rio Nilo ou no rio Eufrates. Os antigos concebiam um rio como doador da vida, e, conseqüentemente, de conforto e paz, conforme tantas vezes se percebe nas Escrituras (para exemplificar, Isa. 48:18 e 66:12).
A Palestina nunca contou com uma civilização ribeirinha que se comparasse com as civilizações dos grandes vales ao norte e ao sul da mesma. O Jordão é pequeno demais em volume de água, e por demais limitado em seu profundo vale para prover o tipo de agricultura irrigada que se via no Egito e na Mesopotâmia. De fato, nos tempos bíblicos o vale do rio Jordão era pouco povoado, havendo ali uma densa vegetação, que abrigava uma fauna numerosa, principalmente de animais ferozes. Somente na visão de Ezequiel (cf. Eze. 47) aparece um rio suficientemente grande na Palestina para encher o leito do rio Jordão e sustentar um cultivo generalizado. Seria um rio doador de vida, que desembocaria no mar Morto no ponto exato onde o Jordão - que por tantas vezes é simbolizado nas Escrituras como um rio mortífero - desemboca naquele mar, em um ponto a leste do templo de Jerusalém. A mesma imagem aparece como visão em Apocalipse 22.
Na história do povo de Israel, depois que eles partiram do Egito e deixaram a estável civilização à beira do rio Nilo, os rios aparecem mais frequentemente como fronteiras ou marcos históricos na carreira daquele povo, e não tanto como uma fonte de satisfação ou suprimentos. Em uma época em que não havia pontes (essa palavra nem aparece no Antigo Testamento), a travessia de um rio, mesmo de tão pequenas dimensões quanto o Jordão, constituía um enorme risco, exigindo a intervenção divina (ver Josué 3). Uma vez que um povo atravessasse um rio, em muitos sentidos estava se rompendo com o passado. Assim, para os israelitas poderem voltar à margem esquerda do rio Jordão, com toda a probabilidade devem ter esperado pela época da vazante do mesmo. Por semelhante modo, Josué relembrou os israelitas sobre o importante passo histórico dado pelo antepassado deles, Abraão, que habitara com sua parentela «dalém do Eufrates» (ver Jos. 24:15), antes que ele tivesse atravessado esse rio, a caminho da Terra Prometida. Atravessar um rio, pois, era um ato simbólico de rompimento com o passado, ao qual não se podia retornar.
O rio Jordão, com seus tributários da margem esquerda, forma o único sistema principal de rios na Palestina, embora as montanhas do Líbano, mais ao norte, alimentem numerosos riachos, devido ao degelo de sens campos de neve. A despeito disso, os rios menores da Palestina fluem somente em certos periodos de cada ano. Sentido metafórico. Às vezes, o Nilo e o Eufrates personificam, na Biblia, os impérios do Egito e da Assíria, respectivamente (ver Isa. 8:7 ss; 33:21; Jer. 46:7 s; Eze. 29:3-5; cf. ler. 2:18 e Eze. 32:2). Isso envolve um conjunto de sentimentos de orgulho e prestigio, bem como de fatores estratégicos, como se pode deduzir da comparação de textos como 11 Reis 5:12; Isa. 8:6 e 33:21. Por isso é que Jerusalém glorificada terá o seu rio (Sal. 46:5). De mistura com a idéia do rio do paraíso, esse tema reaparece em Apo. 22: 1 s, texto que talvez seja um eco de difícil declaração de João 7:37,38. Não menos apocalíptico do que isso é o rio de fogo que emana do trono de Deus (Dan. 7:10), onde tanto o fogo quanto o rio tem seu simbolismo na aparição do Ser divino. O nome do Senhor virá «como torrente impetuosa» (Isa. 59:19). Bens como paz (Isa, 48: 18; 66: 12), sabedoria (Ecl. 24, 25-27; 47:14) e a bênção de Deus (Ecl, 39:22; cf. Jó 20: 17) estão simbolizados pela idéia de força, irresistibilidade e abundância de um rio. Por outro lado, a metáfora do rio descreve, mui sugestivamente, calamidades como um terremoto (Amôs 8:8; 9:5), a morte (Jô 14:11) e as perseguições (Apo, 12:15,16).
RIO DO EGITO
No hebraico e no grego o sentido é o mesmo conforme se vê em português. Esse pequeno rio formava a fronteira sul da Terra Prometida aos descendentes de Abraão (ver Gên. 15:18). Os hebreus usavam .a palavra nahar, «rio», aos maiores rios que eles conheciam, contrastando isso com a palavra nahal, que eles aplicavam a algum riacho ou wadi perene. Portanto, o termo nahar aplica-se ao rio Nilo, principalmente a seu canal mais oriental, o Peleusiaco, Nessa referência biblica, os dois grandes rios da região coberta pela narrativa do Antigo Testamento, o Nilo e o Eufrates, são considerados, a grosso modo, como as fronteiras da Terra Prometida. Não há qualquer apoio textual para se emendar aquele texto de nahar para nahal, conforme alguns querem fazer, apesar do fato de que o rio do Egito não é uma grande torrente[iv].
Além dos mares e dos rios da terra santa devemos também mecionar os wadis, que é um vale ou ravina que fica seco exceto durante aestação chuvosa; também o riacho que por ali corre. Apalavra é árabe, mas tomou-se um termo técnico entre osestudiosos, para indicar essa conformação geográfica.


[1] O lago Hule foi recentemente drenado e utilizado com fins agrícolas.
[2] Ver Nelson Glueck, "The Other Side of the Jordan" (New Haven: American Society of Oriental Research, 1940), p. 114.


[i] Ver Merrill F. Unger, "Israel and the Arameans of Damascus" (Londres, James Clarke & Co., 1957), p. 19.
[ii] Champlin Russel N. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, 6 volumes Editora Hagnos São Paulo
[iii]Schultz Samuel J. AHistória De Israel No Antigo Testamento Editora Vida nova, 13ª reimpressão da 1ª edição São Paulo 1995
[iv] Ibid. Champlin